Nesta sexta-feira, 01 de dezembro, a Aldeia Shava Vena, da Terra Indígena Campinas Katukina, deu início ao plantio de mandioca, importante ação prevista no Programa de Apoio à Reestruturação Produtiva e de Segurança Alimentar do CI-PBA.
O plantio de mandioca, marca o início de uma jornada que visa não apenas garantir a segurança alimentar, mas também impulsionar a geração de renda para a Comunidade Indígena Campinas Katukina.
A continuidade dessa ação, prevista nas 11 (onze) Aldeias da TI, além da Segurança Alimentar, visa transformar a mandioca em farinha de alta qualidade, para comercialização com maior valor agregado, e inserir essas Comunidades no relevante e famoso mercado de “farinha de Cruzeiro do Sul”, que movimenta anualmente aproximadamente mais de 100 milhões de reais.
O Programa de Apoio à Reestruturação Produtiva e de Segurança Alimentar do CI-PBA, vinha sendo meticulosamente planejado com as Comunidades Indígenas e cronograma pré-definido, concentrando esforços para a construção de Casas de Farinha em todas as Aldeias da TI. As construções dessas Casas de Farinha nas Aldeias, já foram iniciadas com previsão de conclusão até abril de 2024.
Ressalta-se que atividade busca fortalecer economicamente a Terra Indígena, por meio da cadeia produtiva de farinha e derivados da mandioca, promovendo os produtos no mercado, com a marca identitária “Katukina”.
Os plantios de mandioca em regime de multirão comunitário, serão liberados pelos Caciques e Gerentes Indígenas Bolsistas do CI-PBA, que estão sendo capacitados para prestarem a devida assistência técnica ao programa.
Prevê-se também, ações estratégicas de marketing para posicionar a farinha “Katukina” no mercado, destacando não apenas sua qualidade, mas também sua origem e as práticas sustentáveis envolvidas em todo o processo produtivo.